sábado, abril 29, 2006
segunda-feira, abril 24, 2006
sábado, abril 15, 2006
Quem não amou!
não sabe o que perdeu
Mais vale
ter um lado triste, amargurado
do que viver sem uma paixão
Quem não amou, coitado,
não sonhou
E quem passou, passou
e nem ouviu a voz do coração
Gosto quando ficas até tarde
e deixas tudo pra depois
Gosto quando acordas tarde
num trapo em cima dos lençóis
Gosto quando fazes de malvada
e ris da minha condição
Do teu respirar cansada
Do arrepio na cova-do-ladrão
É que o amor
Seja lá o que isso for
é sempre uma mistura
de feitiço e de ternura com um pouco de suor"
sexta-feira, abril 14, 2006
quarta-feira, abril 12, 2006
Sentimento
Isto de ter obras em casa tem os seus inconvenientes, por outro lado, enquanto empacotamos as coisas, vamos pensando na vida, nas conversas com os amigos, no trabalho... um sem limite de coisas atravessam-nos o pensamento.
Estava a empacotar os livros e peguei num que, lembro-me, ter adorado na altura que o li. A autora diz algo sobre o amor que achei simples e verdadeiro, e que passo a citar:
"Amar é um verbo. Demonstramos o nosso amor através de acções. E uma pessoa só se sente amada quando a outra lhe manifesta o seu amor com beijos, abraços, carícias e demonstrações de generosidade. Uma pessoa que ama procurará sempre o bem-estar físico e emocional da pessoa amada."
Estas poucas palavras que reli antes de o empacotar, fizeram-me pensar em muitas coisas que se passam à minha volta.
Vi que as pessoas têm urgência de amar e serem amadas, mas manifestando o seu sentimento de um modo egoísta, possessivo, doentio, esquizofrénico, sei lá mais o quê. Como em tudo, há as excepções, mas que me parecem cada vez mais raras.
Isto fez-me lembrar uma conversa que tive com uma amiga, em que falavamos que há um sentimento que fica entre a paixão e o amor, mas que não tem nome, mas que reflecte o verdadeiro significado desse sentimento, bem como o carinho, o respeito e o bem-estar físico e emocional da pessoa que se gosta, mas, principalmente, o nosso, de modo livre, simples, como é suposto ser.
Por que é que há a necessidade de darmos um nome ao sentimento e o quantificarmos?
Por que não o vivemos de modo puro e simples, sem idealizações e mistificações?
Poderei estar enganada nestas palavras que escrevo, mas é o que sinto cada vez mais, por isso, quem estiver contra pode pronunciar-se.
Gostar de alguém é tão bom.
Não matemos o sentimento com maluqueiras, caprichos, banalidades e futilidades.
sábado, abril 08, 2006
sexta-feira, abril 07, 2006
domingo, abril 02, 2006
A Idade do Gelo 2
sábado, abril 01, 2006
Nem um dia - Djavan
Um bom lugar prá ler um livro
E o pensamento lá em você
Eu sem você não vivo
Um dia triste
Toda fragilidade incide
E o pensamento lá em você
E tudo me divide
Longe da felicidade e todas as suas luzes
Te desejo como ao ar
Mais que tudo
És manhã na natureza das flores
Mesmo por toda riqueza dos sheiks árabes
Não te esquecerei um dia
Nem um dia
Espero com a força do pensamento
Recriar a luz que me trará você
E tudo nascerá mais belo
O verde faz do azul com o amarelo
O elo com todas as cores
Pra enfeitar amores gris