Quem não amou!
"Quem não amou
não sabe o que perdeu
Mais vale
ter um lado triste, amargurado
do que viver sem uma paixão
Quem não amou, coitado,
não sonhou
E quem passou, passou
e nem ouviu a voz do coração
Gosto quando ficas até tarde
e deixas tudo pra depois
Gosto quando acordas tarde
num trapo em cima dos lençóis
Gosto quando fazes de malvada
e ris da minha condição
Do teu respirar cansada
Do arrepio na cova-do-ladrão
É que o amor
Seja lá o que isso for
é sempre uma mistura
de feitiço e de ternura com um pouco de suor"
não sabe o que perdeu
Mais vale
ter um lado triste, amargurado
do que viver sem uma paixão
Quem não amou, coitado,
não sonhou
E quem passou, passou
e nem ouviu a voz do coração
Gosto quando ficas até tarde
e deixas tudo pra depois
Gosto quando acordas tarde
num trapo em cima dos lençóis
Gosto quando fazes de malvada
e ris da minha condição
Do teu respirar cansada
Do arrepio na cova-do-ladrão
É que o amor
Seja lá o que isso for
é sempre uma mistura
de feitiço e de ternura com um pouco de suor"
João Monge / João Gil
3 Comments:
"...feitiço e ternura com um pouco de suor"...gostoooooo!
..tens que me dizer onde vais buscar estas coisas...algo de muitoooo estranho se passa no mundo do iogurte! muitoooo estranho, mesmo.
gostei.
bjs
Agora só falta aparecer o João dos feijões mágicos e temos o Trio Odemira dos Joãos!
bem, de mundos fantásticos estou a perceber que a maioria conhece... onde parafraseando a maravilhosa Leopoldina "... bem vindo ao mundo encantado de brinquedos, onde há reis, princesas, dragões, hérois de banda desenhada e muitos trambolhões!..." (caso me tenha enganado, o que é possível, peço desculpa aos demais!)
mas de facto o «amor», esse sentimento de tão estranha definição, só se experiencia neste mundo real e não fantástico... é que por mais paixão que tenhamos às ilusões o «amor» é algo que se constrói na sua continuidade... o fulgor da paixão por mais saboroso que seja não possui a intensidade do «amor», da sua condição... a nossa. o facto de nos ser possível amar apenas reforça a ideia de que tudo o que é mágico - atenção não fatástico ou idílico -, tem o seu valor inexorável no "...feitiço e ternura com um pouco de suor", até porque se não dá trabalho, se não nos comprometermos a esse sentimento não vale a pena... que se viva de paixões, porque isto de «amor» tem muito que se lhe diga: é uma entrega diária, constante, sofrida de bons e maus momentos... são gotas de suor! mas, no entanto... vivamos neste mundo real, tão bonito por não ser perfeito, tal como o «amor»! que isto de perfeito há o mundo da fantasia... rendamo-nos às evidências... os nossos dias por mais infortúnios que sejam são pautado pela paixão do «amor»!!!
Enviar um comentário
<< Home